quinta-feira, 3 de junho de 2010

Aula de Campo

De manhã....



À tarde...

Energia nuclear

Energia nuclear

É a energia libertada numa reação nuclear, ou seja, em processos de transformação de núcleos atômicos. Alguns isótopos de certos elementos apresentam a capacidade de se transformar em outros isótopos ou elementos através de reações nucleares, emitindo energia durante esse processo. Baseia-se no princípio da equivalência de energia e massa (observado por Albert Einstein), segundo a qual durante reações nucleares ocorre transformação de massa em energia. Foi descoberta por Hahn, Straßmann e Meitner com a observação de uma fissão nuclear depois da irradiação de urânio com nêutrons.
A tecnologia nuclear tem a finalidade de aproveitar a energia nuclear, convertendo o calor emitido na reação em energia elétrica. Isso pode acontecer controladamente em reator nuclear ou descontroladamente em bomba atômica. Em outras aplicações aproveita-se da radiação ionizante emitida.

O acidente de Chernobyl, que ocorreu naquela cidade da Ucrânia em 26 de abril de 1986, foi o pior acidente nuclear da história, sendo o único que alcançou o mais alto grau de nível 7 () na escala INES. Naquele dia, durante um julgamento no qual simulou uma queda de energia, um pico de energia no reator 4 da usina nuclear de Chernobyl, provocou o superaquecimento do núcleo do reator, o que acabou provocando a explosão de hidrogênio acumulado no interior. A quantidade de material radioativo liberado, foi estimada em cerca de 500 vezes maior que a liberada pela bomba atômica lançada sobre Hiroshima em 1945, directamente causado a morte de 31 pessoas, forçou o governo soviético a evacuar cerca de 135 mil pessoas e provocou alarme internacional, quando a detecção de radioactividade em vários países da Europa do norte e central. Além dos efeitos económicos, a longo prazo do acidente sobre a saúde pública tem recebido a atenção em vários estudos. Embora seus resultados são controversos, eles concordam que milhares de pessoas afetadas pela poluição sofreram ou sofrerão em algum momento de suas vidas impacto sobre sua saúde. Após longas negociações com o governo ucraniano, a comunidade internacional financiou os custos de desmantelamento da fábrica, concluída em dezembro de 2000. Desde 2004, realiza a construção de um novo sarcófago para o reator.



Salinas Rio Maior

Em Rio Maior mesmo com a chegada do Verão, do alto da Serra dos Candeeiros descem os agricultores para se dedicarem a um outro tipo de actividade não menos dura: as salinas. Algumas dezenas de famílias encontram nos meses de Junho a Setembro um complemento aos rendimentos muitas vezes escassos da agricultura.

Será possível existir sal em terra?

Rio Maior não tem mar. Ainda assim, por aqui consegue-se extrair sal. Confuso? Segue-se a explicação. Há milhões de anos atrás, na estranha batalha entre terra e mar, saiu triunfante a primeira e o mar, humilhado, viu-se obrigado a recuar 30 quilómetros. Porém, não quis que caísse no esquecimento a sua passagem pelo local e, a lembrar os tempos que por cá andou, deixou um lago que acabou por secar. Mal saberia ele da importância deste seu legado aos homens de Rio Maior. Ainda hoje a jazida continua a produzir o sal que, segundo estudiosos, é sete vezes mais mineralizado que o do mar. Está dada a explicação.Em épocas mais distantes, o sal teve um papel de destaque nas vidas dos povos. Para além de condimento, era utilizado como forma de conservação dos alimentos e de materiais naturais como peles e couros. Pouca gente sabe é que chegou a servir como moeda de troca, e, inclusivamente, como pagamento de jornadas de trabalho. É daí que vem a palavra salário.

Como é que se faz?


Desde os primeiros tempos de funcionamento das salinas que a paisagem natural circundante e os seus métodos de fabrico não mudaram tanto assim. Rodeadas de arvoredo e de hortas de cultivo, onde a vinha tem um destaque dominante, labirínticos conjuntos de talhos em cimento (divisões de tamanho irregular pouco profundas) aglomeram-se à volta de um poço comunitário de 9 metros de profundidade. Ao todo são 450 talhos. A diferença mais marcante em relação a outros tempos é a forma como se eleva a água do poço. Hoje retirada com o auxílio de um potente motor, anteriormente era extraída através de duas picotas gigantes, que apesar de tudo ainda se encontram no local, a relembrar tempos antigos. De resto, todo o processo é rudimentar. Até há pouco tempo, trabalhava-se dia e noite por aqui. Cada marinheiro, (como é conhecido o trabalhador das salinas), tinha que retirar cerca de uma centena de baldes de água seguidos, dificuldade agravada pela falta de iluminação e cansaço. Prevenindo males maiores, foi colocada uma escada no poço (ainda hoje existe lá uma) para que, caso caíssem nele, os trabalhadores pudessem rápida e facilmente sair e continuar a tarefa. É que mesmo não sabendo nadar, as águas contendo altos níveis de cloreto de sódio permitem flutuar e evitam o afogamento.
E agora?


Agora, relativamente à extracção do sal, o processo é o mesmo das salinas de mar. Sol e vento tratam da evaporação, ficando a tarefa do ajuntamento do sal do fundo dos talhos destinada aos marinheiros auxiliados por rodos e pás de madeira. O mineral é posteriormente levado em cestos de vime para as eiras onde seca constituindo autênticas pirâmides brancas. Depois de seco, é transportado às costas em sacos de juta e recolhido em pequenas casas construídas em madeira por ser mais difícil a corrosão provocada pelo sal. Até as fechaduras e respectivas chaves são do mesmo material… Complementando a paisagem, está a típica taberna, que funcionava apenas durante a época de trabalhos. Naquela altura, o taberneiro, cuja memória muitas vezes o atraiçoava, resolveu a velha questão do fiado de uma forma prática e eficaz. Numas réguas de madeira com mais de um metro de comprimento e pouco mais de 10 centímetros de largura assentava as dívidas de cada freguês, correspondendo cada uma a um cliente. Como geralmente estas pessoas dos negócios são bastante pragmáticas, permaneciam as tábuas escritas com sinais convencionais mas compreendidos por todos, nas paredes do estabelecimento, para que o cliente não se esquecesse que estava em dívida e, melhor do que isso, que tomasse conhecimento do montante. E depois porque sabendo os outros daquilo que cada um deve, é mais fácil pensar em pagar… em sal, claro!·



Curiosidade:
A 3 Km da cidade de Rio Maior pode encontrar as Salinas naturais de Rio Maior.



















http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Maior

Evolução Beológica

Ficha informativa
Neodarwinismo
Teoria actual aceite
O neodarwinismo ou teoria sintética é a teoria atualmente aceita para explicar a evolução. A teoria emprega os conceitos de mutação, variedade genética, seleção natural e isolamento geográfico e reprodutivo, entre outros. A mutação é uma alteração na seqüência de bases do DNA. Ela ocorre espontaneamente ou provocada por agentes ambientais. Somente as mutações que ocorrem nas células reprodutoras têm importância evolutiva. As mutações geralmente são prejudiciais, mas as vantajosas espalham-se por seleção natural e contribuem para a adaptação do organismo e transformação da espécie. As mutações ocorrem ao acaso, isto é, o aparecimento de uma mutação não é influenciado pela vantagem que ela confere ao organismo. A reprodução sexuada aumenta a variedade genética das populações, aumentando a velocidade do processo evolutivo e facilitando, a longo prazo, a adaptação da espécies a ambientes diferentes, aumentando também a resistência da espécie a parasitas. A Seleção Natural impõe uma ordem ao processo evolutivo, previlegiando os indivíduos mais adaptados e eliminando os menos adaptados. Os indivíduos mais adaptados tendem a deixar descendentes capazes de atingir a época reprodutiva. Com isso, as espécies tornam-se mais adaptadas ao ambiente em que vivem. As populações mantêm uma grande variedade genética, de forma estável. Isso produz uma gama de fenótipos diferentes _ poliformismo; entre seres da mesma espécie. Algumas características, como força física e cauda vistosa, ajudam o individuo a conseguir um parceiro para a reprodução. O processo é chamado Seleção Sexual.

Ciclos de Vida




Cheias


Enchente ou cheia é, geralmente, uma situação natural de transbordamento de água do seu leito natural, qual seja, córregos, arroios, lagos, rios, mares e oceanos provocadas geralmente por chuvas intensas e contínuas. A ocorrência de enchentes é mais frequente em áreas mais ocupadas, quando os sistemas de drenagem passam a ter menor eficiência.
Existem cheias artificiais provocadas por erros de operações de comportas de vertedouro de barragens ou por erros de projetos de obras hidráulicas como bueiros, pontes , diques , etc.
Como todo fenômeno natural pode-se sempre calcular o período de retorno ou tempo de recorrência de uma enchente.
Quando este transbordamento ocorre em regiões sem ocupação humana, a própria natureza pode se encarregar de absorver os excessos de água gradativamente, gerando poucos danos ao ecossistema, mas podendo gerar grandes danos à agricultura.
Quando o transbordamento dá-se em áreas habitadas de pequena, média ou grande densidade populacional, os danos podem ser pequenos, médios, grandes ou muito grandes, de acordo com o volume de águas que saíram do leito normal e de acordo com a densidade populacional.
A ciência que estuda os fenômenos das enchentes é a Hidrologia que é normalmente ensinada nos cursos de Geografia, Engenharia Hidráulica, Engenharia sanitária , Engenharia Ambiental e outros.
Algumas obras podem ser realizadas para controle das enchentes tais como bueiros, diques , barragens de defesa contra inundações ou mesmo obras de Revitalização de Rios, muito utilizadas na Holanda e na Alemanha.





Noticia 1
Cheias na Polónia provocam 12 mortos
"As inundações na Polónia provocaram pelo menos 12 mortos.
O sul é a região mais afectada. Mais de vinte mil pessoas foram obrigadas a abandonar as habitações. Segundo as autoridades as cheias estão a afectar cerca de 100.000 pessoas.
As águas do rio Vístula subiram, este sábado, cerca de oito metros. Um nível recorde nos últimos 60 anos.
Em alerta está também Brandemburgo na Alemanha. As autoridades vão estar atentas ao evoluir da situação nas próximas horas, sobretudo, junto à fronteira com a Polónia.
O primeiro-ministro polaco fala de drama sem precedentes nos últimos 160 anos e prejuízos na superiores a dois mil milhões de euros.
Donald Tusk já anunciou que vai pedir ajuda à União Europeia.
Copyright © 2010 euronews"




Noticia 2
Cheias na Polónia já fizeram 15 mortos

"Explodir os diques de forma controlada é a mais recente tentativa para baixar o nível das águas na Polónia. Pelo menos 15 pessoas morreram, em consequência das cheias.
Centenas de milhares de hectares foram submersos, depois das chuvas torrenciais que provocaram rupturas nos diques de retenção e inundaram a bacia do Óder e do Vístula – o maior rio da Polónia.
As cheias avançam agora para Norte, para o Báltico, onde desembocam os dois rios. A Sul, começam as limpezas e a avaliação dos danos.
Cerca de 200 escolas foram encerradas, esta segunda-feira, na capital. E em todo o país, milhares de pessoas foram resgatadas das casas inundadas. Ainda ontem, quatro mil pessoas e cinco mil animais tiveram de ser resgatados de Swiniary, localidade 100 quilómetros a noroeste de Varsóvia, após a ruptura de um dique.
Os socorros locais têm sido auxiliados por equipas vindas de vários países europeus – da França às repúblicas bálticas, passando pela Alemanha e pela Ucrânia, por exemplo.
Na semana passada, o primeiro-ministro avaliava já em cerca de dois mil e 500 milhões de euros os custos das cheias – as mais graves desde 1884, no Vístula e no Óder.
Copyright © 2010 euronews"





Noticia 3
Inundações na Polônia deixam 13 mortos e milhares de pessoas isoladas
Agencia EFE
Varsóvia, 24 mai (EFE).

"Milhares de pessoas continuam hoje isoladas na Polônia, sem luz nem água corrente, por causa das inundações, que já causaram 13 mortos e o desaparecimento sob as águas de vários povoados, além de sofrer com graves danos nas infraestruturas, informou a rádio pública polonesa.
Um homem de 49 anos é a última vítima contabilizada depois que seu corpo foi achado esta madrugada por um grupo de cidadãos que patrulhavam em barcas pelos arredores de suas casas na comarca de Tarnobrzeg, no sudeste da Polônia.
A Polícia, os bombeiros e os voluntários continuam sua luta contra o avanço da água mediante a colocação de sacos de areia para formar diques que, como no caso da localidade de Swiniary (centro do país), não foram capazes de resistir à força do rio, o que provocou inundações na ribeira do Vístula e a evacuação de pelo menos 4.000 moradores da região.
Essa também foi a sorte de outros municípios como o de Wilki, que ficou em sua maioria coberto pelas águas, com casas e campos de cultivos arrasados pelo caudal do Vístula.
O Exército foi mobilizado para reconstruir os diques e com o apoio de helicópteros e centenas de soldados são formadas barreiras contra a água ao longo de toda a Polônia.
Varsóvia, a capital, não é uma exceção ao caos vivido pelo país, e algumas das principais avenidas que cruzam o rio foram fechadas perante o risco de inundação, o que provocou o colapso dos acessos abertos.
As autoridades da cidade decidiram fechar as escolas e creches mais próximas ao rio Vístula perante a situação de risco que, segundo as previsões, se manterá até amanhã.
O primeiro-ministro, Donald Tusk, anunciou ontem que a situação estabilizou-se nas regiões de Malopolska, Silésia, Podkarpacie e Swietokrzyskie+, no sul do país.
Segundo Tusk, as perdas causadas pelas inundações na Polônia, as mais graves nos últimos 160 anos, poderiam superar os 2,5 bilhões de euros.
Em um pronunciamento no Parlamento nacional (Sejm), Tusk adiantou que seu Governo vai pedir ajuda econômica à União Europeia (UE), já que "milhares de quilômetros de diques terão que ser reparados ou reconstruídos" depois das cheias do Vístula. EFE"




Reflexão:
Quando se verifica um aumento do caudal do rio, a água invade o leito de cheia, por outras palavras, galga as margens do rio. Esse aumento do caudal do rio deve-se a fortes chuvas ou ao degelo a montante. As cheias podem ser perigosas, quando se verifica ocupação humana nos leitos de cheia. Pois, “as populações foram-se fixando ao longo das margens dos rios, onde cresceram grandes aglomerados”. “Viver junto de um rio pode acarretar alguns riscos. Ocorrem, por vezes, cheias causadores de inundações que podem provocar não só mortes como destruição de estruturas e bens”. Para evitar isto, tem que haver um bom ordenamento do território, para não se verificarem este tipo de situações.
No caso da Polónia, a ruptura dos diques deveu-se a forte pluviosidade, causando grandes inundações, fazendo, assim, “13 mortos” e deixando “ milhares de pessoas isoladas”.

Actividade laboratorial - Fase mitótica

Actividade laboratorial - Fase mitótica




As imagens que se seguem foram tiradas na realização desta actividade prática.