À tarde...
quinta-feira, 3 de junho de 2010
Energia nuclear
A tecnologia nuclear tem a finalidade de aproveitar a energia nuclear, convertendo o calor emitido na reação em energia elétrica. Isso pode acontecer controladamente em reator nuclear ou descontroladamente em bomba atômica. Em outras aplicações aproveita-se da radiação ionizante emitida.
O acidente de Chernobyl, que ocorreu naquela cidade da Ucrânia em 26 de abril de 1986, foi o pior acidente nuclear da história, sendo o único que alcançou o mais alto grau de nível 7 () na escala INES. Naquele dia, durante um julgamento no qual simulou uma queda de energia, um pico de energia no reator 4 da usina nuclear de Chernobyl, provocou o superaquecimento do núcleo do reator, o que acabou provocando a explosão de hidrogênio acumulado no interior. A quantidade de material radioativo liberado, foi estimada em cerca de 500 vezes maior que a liberada pela bomba atômica lançada sobre Hiroshima em 1945, directamente causado a morte de 31 pessoas, forçou o governo soviético a evacuar cerca de 135 mil pessoas e provocou alarme internacional, quando a detecção de radioactividade em vários países da Europa do norte e central. Além dos efeitos económicos, a longo prazo do acidente sobre a saúde pública tem recebido a atenção em vários estudos. Embora seus resultados são controversos, eles concordam que milhares de pessoas afetadas pela poluição sofreram ou sofrerão em algum momento de suas vidas impacto sobre sua saúde. Após longas negociações com o governo ucraniano, a comunidade internacional financiou os custos de desmantelamento da fábrica, concluída em dezembro de 2000. Desde 2004, realiza a construção de um novo sarcófago para o reator.
Salinas Rio Maior
Desde os primeiros tempos de funcionamento das salinas que a paisagem natural circundante e os seus métodos de fabrico não mudaram tanto assim. Rodeadas de arvoredo e de hortas de cultivo, onde a vinha tem um destaque dominante, labirínticos conjuntos de talhos em cimento (divisões de tamanho irregular pouco profundas) aglomeram-se à volta de um poço comunitário de 9 metros de profundidade. Ao todo são 450 talhos. A diferença mais marcante em relação a outros tempos é a forma como se eleva a água do poço. Hoje retirada com o auxílio de um potente motor, anteriormente era extraída através de duas picotas gigantes, que apesar de tudo ainda se encontram no local, a relembrar tempos antigos. De resto, todo o processo é rudimentar. Até há pouco tempo, trabalhava-se dia e noite por aqui. Cada marinheiro, (como é conhecido o trabalhador das salinas), tinha que retirar cerca de uma centena de baldes de água seguidos, dificuldade agravada pela falta de iluminação e cansaço. Prevenindo males maiores, foi colocada uma escada no poço (ainda hoje existe lá uma) para que, caso caíssem nele, os trabalhadores pudessem rápida e facilmente sair e continuar a tarefa. É que mesmo não sabendo nadar, as águas contendo altos níveis de cloreto de sódio permitem flutuar e evitam o afogamento.
Agora, relativamente à extracção do sal, o processo é o mesmo das salinas de mar. Sol e vento tratam da evaporação, ficando a tarefa do ajuntamento do sal do fundo dos talhos destinada aos marinheiros auxiliados por rodos e pás de madeira. O mineral é posteriormente levado em cestos de vime para as eiras onde seca constituindo autênticas pirâmides brancas. Depois de seco, é transportado às costas em sacos de juta e recolhido em pequenas casas construídas em madeira por ser mais difícil a corrosão provocada pelo sal. Até as fechaduras e respectivas chaves são do mesmo material… Complementando a paisagem, está a típica taberna, que funcionava apenas durante a época de trabalhos. Naquela altura, o taberneiro, cuja memória muitas vezes o atraiçoava, resolveu a velha questão do fiado de uma forma prática e eficaz. Numas réguas de madeira com mais de um metro de comprimento e pouco mais de 10 centímetros de largura assentava as dívidas de cada freguês, correspondendo cada uma a um cliente. Como geralmente estas pessoas dos negócios são bastante pragmáticas, permaneciam as tábuas escritas com sinais convencionais mas compreendidos por todos, nas paredes do estabelecimento, para que o cliente não se esquecesse que estava em dívida e, melhor do que isso, que tomasse conhecimento do montante. E depois porque sabendo os outros daquilo que cada um deve, é mais fácil pensar em pagar… em sal, claro!·
Curiosidade:
A 3 Km da cidade de Rio Maior pode encontrar as Salinas naturais de Rio Maior.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Maior
Evolução Beológica
Cheias
Existem cheias artificiais provocadas por erros de operações de comportas de vertedouro de barragens ou por erros de projetos de obras hidráulicas como bueiros, pontes , diques , etc.
Como todo fenômeno natural pode-se sempre calcular o período de retorno ou tempo de recorrência de uma enchente.
Quando este transbordamento ocorre em regiões sem ocupação humana, a própria natureza pode se encarregar de absorver os excessos de água gradativamente, gerando poucos danos ao ecossistema, mas podendo gerar grandes danos à agricultura.
Quando o transbordamento dá-se em áreas habitadas de pequena, média ou grande densidade populacional, os danos podem ser pequenos, médios, grandes ou muito grandes, de acordo com o volume de águas que saíram do leito normal e de acordo com a densidade populacional.
A ciência que estuda os fenômenos das enchentes é a Hidrologia que é normalmente ensinada nos cursos de Geografia, Engenharia Hidráulica, Engenharia sanitária , Engenharia Ambiental e outros.
Algumas obras podem ser realizadas para controle das enchentes tais como bueiros, diques , barragens de defesa contra inundações ou mesmo obras de Revitalização de Rios, muito utilizadas na Holanda e na Alemanha.
As águas do rio Vístula subiram, este sábado, cerca de oito metros. Um nível recorde nos últimos 60 anos.
Em alerta está também Brandemburgo na Alemanha. As autoridades vão estar atentas ao evoluir da situação nas próximas horas, sobretudo, junto à fronteira com a Polónia.
O primeiro-ministro polaco fala de drama sem precedentes nos últimos 160 anos e prejuízos na superiores a dois mil milhões de euros.
Donald Tusk já anunciou que vai pedir ajuda à União Europeia.
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Centenas de milhares de hectares foram submersos, depois das chuvas torrenciais que provocaram rupturas nos diques de retenção e inundaram a bacia do Óder e do Vístula – o maior rio da Polónia.
As cheias avançam agora para Norte, para o Báltico, onde desembocam os dois rios. A Sul, começam as limpezas e a avaliação dos danos.
Cerca de 200 escolas foram encerradas, esta segunda-feira, na capital. E em todo o país, milhares de pessoas foram resgatadas das casas inundadas. Ainda ontem, quatro mil pessoas e cinco mil animais tiveram de ser resgatados de Swiniary, localidade 100 quilómetros a noroeste de Varsóvia, após a ruptura de um dique.
Os socorros locais têm sido auxiliados por equipas vindas de vários países europeus – da França às repúblicas bálticas, passando pela Alemanha e pela Ucrânia, por exemplo.
Na semana passada, o primeiro-ministro avaliava já em cerca de dois mil e 500 milhões de euros os custos das cheias – as mais graves desde 1884, no Vístula e no Óder.
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Agencia EFE
Varsóvia, 24 mai (EFE).
Um homem de 49 anos é a última vítima contabilizada depois que seu corpo foi achado esta madrugada por um grupo de cidadãos que patrulhavam em barcas pelos arredores de suas casas na comarca de Tarnobrzeg, no sudeste da Polônia.
A Polícia, os bombeiros e os voluntários continuam sua luta contra o avanço da água mediante a colocação de sacos de areia para formar diques que, como no caso da localidade de Swiniary (centro do país), não foram capazes de resistir à força do rio, o que provocou inundações na ribeira do Vístula e a evacuação de pelo menos 4.000 moradores da região.
Essa também foi a sorte de outros municípios como o de Wilki, que ficou em sua maioria coberto pelas águas, com casas e campos de cultivos arrasados pelo caudal do Vístula.
O Exército foi mobilizado para reconstruir os diques e com o apoio de helicópteros e centenas de soldados são formadas barreiras contra a água ao longo de toda a Polônia.
Varsóvia, a capital, não é uma exceção ao caos vivido pelo país, e algumas das principais avenidas que cruzam o rio foram fechadas perante o risco de inundação, o que provocou o colapso dos acessos abertos.
As autoridades da cidade decidiram fechar as escolas e creches mais próximas ao rio Vístula perante a situação de risco que, segundo as previsões, se manterá até amanhã.
O primeiro-ministro, Donald Tusk, anunciou ontem que a situação estabilizou-se nas regiões de Malopolska, Silésia, Podkarpacie e Swietokrzyskie+, no sul do país.
Segundo Tusk, as perdas causadas pelas inundações na Polônia, as mais graves nos últimos 160 anos, poderiam superar os 2,5 bilhões de euros.
Em um pronunciamento no Parlamento nacional (Sejm), Tusk adiantou que seu Governo vai pedir ajuda econômica à União Europeia (UE), já que "milhares de quilômetros de diques terão que ser reparados ou reconstruídos" depois das cheias do Vístula. EFE"
Reflexão:
Quando se verifica um aumento do caudal do rio, a água invade o leito de cheia, por outras palavras, galga as margens do rio. Esse aumento do caudal do rio deve-se a fortes chuvas ou ao degelo a montante. As cheias podem ser perigosas, quando se verifica ocupação humana nos leitos de cheia. Pois, “as populações foram-se fixando ao longo das margens dos rios, onde cresceram grandes aglomerados”. “Viver junto de um rio pode acarretar alguns riscos. Ocorrem, por vezes, cheias causadores de inundações que podem provocar não só mortes como destruição de estruturas e bens”. Para evitar isto, tem que haver um bom ordenamento do território, para não se verificarem este tipo de situações.
No caso da Polónia, a ruptura dos diques deveu-se a forte pluviosidade, causando grandes inundações, fazendo, assim, “13 mortos” e deixando “ milhares de pessoas isoladas”.
Actividade laboratorial - Fase mitótica
As imagens que se seguem foram tiradas na realização desta actividade prática.