quinta-feira, 3 de junho de 2010

Aula de Campo

De manhã....



À tarde...

Energia nuclear

Energia nuclear

É a energia libertada numa reação nuclear, ou seja, em processos de transformação de núcleos atômicos. Alguns isótopos de certos elementos apresentam a capacidade de se transformar em outros isótopos ou elementos através de reações nucleares, emitindo energia durante esse processo. Baseia-se no princípio da equivalência de energia e massa (observado por Albert Einstein), segundo a qual durante reações nucleares ocorre transformação de massa em energia. Foi descoberta por Hahn, Straßmann e Meitner com a observação de uma fissão nuclear depois da irradiação de urânio com nêutrons.
A tecnologia nuclear tem a finalidade de aproveitar a energia nuclear, convertendo o calor emitido na reação em energia elétrica. Isso pode acontecer controladamente em reator nuclear ou descontroladamente em bomba atômica. Em outras aplicações aproveita-se da radiação ionizante emitida.

O acidente de Chernobyl, que ocorreu naquela cidade da Ucrânia em 26 de abril de 1986, foi o pior acidente nuclear da história, sendo o único que alcançou o mais alto grau de nível 7 () na escala INES. Naquele dia, durante um julgamento no qual simulou uma queda de energia, um pico de energia no reator 4 da usina nuclear de Chernobyl, provocou o superaquecimento do núcleo do reator, o que acabou provocando a explosão de hidrogênio acumulado no interior. A quantidade de material radioativo liberado, foi estimada em cerca de 500 vezes maior que a liberada pela bomba atômica lançada sobre Hiroshima em 1945, directamente causado a morte de 31 pessoas, forçou o governo soviético a evacuar cerca de 135 mil pessoas e provocou alarme internacional, quando a detecção de radioactividade em vários países da Europa do norte e central. Além dos efeitos económicos, a longo prazo do acidente sobre a saúde pública tem recebido a atenção em vários estudos. Embora seus resultados são controversos, eles concordam que milhares de pessoas afetadas pela poluição sofreram ou sofrerão em algum momento de suas vidas impacto sobre sua saúde. Após longas negociações com o governo ucraniano, a comunidade internacional financiou os custos de desmantelamento da fábrica, concluída em dezembro de 2000. Desde 2004, realiza a construção de um novo sarcófago para o reator.



Salinas Rio Maior

Em Rio Maior mesmo com a chegada do Verão, do alto da Serra dos Candeeiros descem os agricultores para se dedicarem a um outro tipo de actividade não menos dura: as salinas. Algumas dezenas de famílias encontram nos meses de Junho a Setembro um complemento aos rendimentos muitas vezes escassos da agricultura.

Será possível existir sal em terra?

Rio Maior não tem mar. Ainda assim, por aqui consegue-se extrair sal. Confuso? Segue-se a explicação. Há milhões de anos atrás, na estranha batalha entre terra e mar, saiu triunfante a primeira e o mar, humilhado, viu-se obrigado a recuar 30 quilómetros. Porém, não quis que caísse no esquecimento a sua passagem pelo local e, a lembrar os tempos que por cá andou, deixou um lago que acabou por secar. Mal saberia ele da importância deste seu legado aos homens de Rio Maior. Ainda hoje a jazida continua a produzir o sal que, segundo estudiosos, é sete vezes mais mineralizado que o do mar. Está dada a explicação.Em épocas mais distantes, o sal teve um papel de destaque nas vidas dos povos. Para além de condimento, era utilizado como forma de conservação dos alimentos e de materiais naturais como peles e couros. Pouca gente sabe é que chegou a servir como moeda de troca, e, inclusivamente, como pagamento de jornadas de trabalho. É daí que vem a palavra salário.

Como é que se faz?


Desde os primeiros tempos de funcionamento das salinas que a paisagem natural circundante e os seus métodos de fabrico não mudaram tanto assim. Rodeadas de arvoredo e de hortas de cultivo, onde a vinha tem um destaque dominante, labirínticos conjuntos de talhos em cimento (divisões de tamanho irregular pouco profundas) aglomeram-se à volta de um poço comunitário de 9 metros de profundidade. Ao todo são 450 talhos. A diferença mais marcante em relação a outros tempos é a forma como se eleva a água do poço. Hoje retirada com o auxílio de um potente motor, anteriormente era extraída através de duas picotas gigantes, que apesar de tudo ainda se encontram no local, a relembrar tempos antigos. De resto, todo o processo é rudimentar. Até há pouco tempo, trabalhava-se dia e noite por aqui. Cada marinheiro, (como é conhecido o trabalhador das salinas), tinha que retirar cerca de uma centena de baldes de água seguidos, dificuldade agravada pela falta de iluminação e cansaço. Prevenindo males maiores, foi colocada uma escada no poço (ainda hoje existe lá uma) para que, caso caíssem nele, os trabalhadores pudessem rápida e facilmente sair e continuar a tarefa. É que mesmo não sabendo nadar, as águas contendo altos níveis de cloreto de sódio permitem flutuar e evitam o afogamento.
E agora?


Agora, relativamente à extracção do sal, o processo é o mesmo das salinas de mar. Sol e vento tratam da evaporação, ficando a tarefa do ajuntamento do sal do fundo dos talhos destinada aos marinheiros auxiliados por rodos e pás de madeira. O mineral é posteriormente levado em cestos de vime para as eiras onde seca constituindo autênticas pirâmides brancas. Depois de seco, é transportado às costas em sacos de juta e recolhido em pequenas casas construídas em madeira por ser mais difícil a corrosão provocada pelo sal. Até as fechaduras e respectivas chaves são do mesmo material… Complementando a paisagem, está a típica taberna, que funcionava apenas durante a época de trabalhos. Naquela altura, o taberneiro, cuja memória muitas vezes o atraiçoava, resolveu a velha questão do fiado de uma forma prática e eficaz. Numas réguas de madeira com mais de um metro de comprimento e pouco mais de 10 centímetros de largura assentava as dívidas de cada freguês, correspondendo cada uma a um cliente. Como geralmente estas pessoas dos negócios são bastante pragmáticas, permaneciam as tábuas escritas com sinais convencionais mas compreendidos por todos, nas paredes do estabelecimento, para que o cliente não se esquecesse que estava em dívida e, melhor do que isso, que tomasse conhecimento do montante. E depois porque sabendo os outros daquilo que cada um deve, é mais fácil pensar em pagar… em sal, claro!·



Curiosidade:
A 3 Km da cidade de Rio Maior pode encontrar as Salinas naturais de Rio Maior.



















http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Maior

Evolução Beológica

Ficha informativa
Neodarwinismo
Teoria actual aceite
O neodarwinismo ou teoria sintética é a teoria atualmente aceita para explicar a evolução. A teoria emprega os conceitos de mutação, variedade genética, seleção natural e isolamento geográfico e reprodutivo, entre outros. A mutação é uma alteração na seqüência de bases do DNA. Ela ocorre espontaneamente ou provocada por agentes ambientais. Somente as mutações que ocorrem nas células reprodutoras têm importância evolutiva. As mutações geralmente são prejudiciais, mas as vantajosas espalham-se por seleção natural e contribuem para a adaptação do organismo e transformação da espécie. As mutações ocorrem ao acaso, isto é, o aparecimento de uma mutação não é influenciado pela vantagem que ela confere ao organismo. A reprodução sexuada aumenta a variedade genética das populações, aumentando a velocidade do processo evolutivo e facilitando, a longo prazo, a adaptação da espécies a ambientes diferentes, aumentando também a resistência da espécie a parasitas. A Seleção Natural impõe uma ordem ao processo evolutivo, previlegiando os indivíduos mais adaptados e eliminando os menos adaptados. Os indivíduos mais adaptados tendem a deixar descendentes capazes de atingir a época reprodutiva. Com isso, as espécies tornam-se mais adaptadas ao ambiente em que vivem. As populações mantêm uma grande variedade genética, de forma estável. Isso produz uma gama de fenótipos diferentes _ poliformismo; entre seres da mesma espécie. Algumas características, como força física e cauda vistosa, ajudam o individuo a conseguir um parceiro para a reprodução. O processo é chamado Seleção Sexual.

Ciclos de Vida




Cheias


Enchente ou cheia é, geralmente, uma situação natural de transbordamento de água do seu leito natural, qual seja, córregos, arroios, lagos, rios, mares e oceanos provocadas geralmente por chuvas intensas e contínuas. A ocorrência de enchentes é mais frequente em áreas mais ocupadas, quando os sistemas de drenagem passam a ter menor eficiência.
Existem cheias artificiais provocadas por erros de operações de comportas de vertedouro de barragens ou por erros de projetos de obras hidráulicas como bueiros, pontes , diques , etc.
Como todo fenômeno natural pode-se sempre calcular o período de retorno ou tempo de recorrência de uma enchente.
Quando este transbordamento ocorre em regiões sem ocupação humana, a própria natureza pode se encarregar de absorver os excessos de água gradativamente, gerando poucos danos ao ecossistema, mas podendo gerar grandes danos à agricultura.
Quando o transbordamento dá-se em áreas habitadas de pequena, média ou grande densidade populacional, os danos podem ser pequenos, médios, grandes ou muito grandes, de acordo com o volume de águas que saíram do leito normal e de acordo com a densidade populacional.
A ciência que estuda os fenômenos das enchentes é a Hidrologia que é normalmente ensinada nos cursos de Geografia, Engenharia Hidráulica, Engenharia sanitária , Engenharia Ambiental e outros.
Algumas obras podem ser realizadas para controle das enchentes tais como bueiros, diques , barragens de defesa contra inundações ou mesmo obras de Revitalização de Rios, muito utilizadas na Holanda e na Alemanha.





Noticia 1
Cheias na Polónia provocam 12 mortos
"As inundações na Polónia provocaram pelo menos 12 mortos.
O sul é a região mais afectada. Mais de vinte mil pessoas foram obrigadas a abandonar as habitações. Segundo as autoridades as cheias estão a afectar cerca de 100.000 pessoas.
As águas do rio Vístula subiram, este sábado, cerca de oito metros. Um nível recorde nos últimos 60 anos.
Em alerta está também Brandemburgo na Alemanha. As autoridades vão estar atentas ao evoluir da situação nas próximas horas, sobretudo, junto à fronteira com a Polónia.
O primeiro-ministro polaco fala de drama sem precedentes nos últimos 160 anos e prejuízos na superiores a dois mil milhões de euros.
Donald Tusk já anunciou que vai pedir ajuda à União Europeia.
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Noticia 2
Cheias na Polónia já fizeram 15 mortos

"Explodir os diques de forma controlada é a mais recente tentativa para baixar o nível das águas na Polónia. Pelo menos 15 pessoas morreram, em consequência das cheias.
Centenas de milhares de hectares foram submersos, depois das chuvas torrenciais que provocaram rupturas nos diques de retenção e inundaram a bacia do Óder e do Vístula – o maior rio da Polónia.
As cheias avançam agora para Norte, para o Báltico, onde desembocam os dois rios. A Sul, começam as limpezas e a avaliação dos danos.
Cerca de 200 escolas foram encerradas, esta segunda-feira, na capital. E em todo o país, milhares de pessoas foram resgatadas das casas inundadas. Ainda ontem, quatro mil pessoas e cinco mil animais tiveram de ser resgatados de Swiniary, localidade 100 quilómetros a noroeste de Varsóvia, após a ruptura de um dique.
Os socorros locais têm sido auxiliados por equipas vindas de vários países europeus – da França às repúblicas bálticas, passando pela Alemanha e pela Ucrânia, por exemplo.
Na semana passada, o primeiro-ministro avaliava já em cerca de dois mil e 500 milhões de euros os custos das cheias – as mais graves desde 1884, no Vístula e no Óder.
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Noticia 3
Inundações na Polônia deixam 13 mortos e milhares de pessoas isoladas
Agencia EFE
Varsóvia, 24 mai (EFE).

"Milhares de pessoas continuam hoje isoladas na Polônia, sem luz nem água corrente, por causa das inundações, que já causaram 13 mortos e o desaparecimento sob as águas de vários povoados, além de sofrer com graves danos nas infraestruturas, informou a rádio pública polonesa.
Um homem de 49 anos é a última vítima contabilizada depois que seu corpo foi achado esta madrugada por um grupo de cidadãos que patrulhavam em barcas pelos arredores de suas casas na comarca de Tarnobrzeg, no sudeste da Polônia.
A Polícia, os bombeiros e os voluntários continuam sua luta contra o avanço da água mediante a colocação de sacos de areia para formar diques que, como no caso da localidade de Swiniary (centro do país), não foram capazes de resistir à força do rio, o que provocou inundações na ribeira do Vístula e a evacuação de pelo menos 4.000 moradores da região.
Essa também foi a sorte de outros municípios como o de Wilki, que ficou em sua maioria coberto pelas águas, com casas e campos de cultivos arrasados pelo caudal do Vístula.
O Exército foi mobilizado para reconstruir os diques e com o apoio de helicópteros e centenas de soldados são formadas barreiras contra a água ao longo de toda a Polônia.
Varsóvia, a capital, não é uma exceção ao caos vivido pelo país, e algumas das principais avenidas que cruzam o rio foram fechadas perante o risco de inundação, o que provocou o colapso dos acessos abertos.
As autoridades da cidade decidiram fechar as escolas e creches mais próximas ao rio Vístula perante a situação de risco que, segundo as previsões, se manterá até amanhã.
O primeiro-ministro, Donald Tusk, anunciou ontem que a situação estabilizou-se nas regiões de Malopolska, Silésia, Podkarpacie e Swietokrzyskie+, no sul do país.
Segundo Tusk, as perdas causadas pelas inundações na Polônia, as mais graves nos últimos 160 anos, poderiam superar os 2,5 bilhões de euros.
Em um pronunciamento no Parlamento nacional (Sejm), Tusk adiantou que seu Governo vai pedir ajuda econômica à União Europeia (UE), já que "milhares de quilômetros de diques terão que ser reparados ou reconstruídos" depois das cheias do Vístula. EFE"




Reflexão:
Quando se verifica um aumento do caudal do rio, a água invade o leito de cheia, por outras palavras, galga as margens do rio. Esse aumento do caudal do rio deve-se a fortes chuvas ou ao degelo a montante. As cheias podem ser perigosas, quando se verifica ocupação humana nos leitos de cheia. Pois, “as populações foram-se fixando ao longo das margens dos rios, onde cresceram grandes aglomerados”. “Viver junto de um rio pode acarretar alguns riscos. Ocorrem, por vezes, cheias causadores de inundações que podem provocar não só mortes como destruição de estruturas e bens”. Para evitar isto, tem que haver um bom ordenamento do território, para não se verificarem este tipo de situações.
No caso da Polónia, a ruptura dos diques deveu-se a forte pluviosidade, causando grandes inundações, fazendo, assim, “13 mortos” e deixando “ milhares de pessoas isoladas”.

Actividade laboratorial - Fase mitótica

Actividade laboratorial - Fase mitótica




As imagens que se seguem foram tiradas na realização desta actividade prática.



































Energias renováveis na nossa zona

Energia eólica - aerogeradores da Lagoa




Como funcinam os aerogeradores?


Video :http://www.youtube.com/watch?v=2JgC4A7L2PE&feature=related



Energia hídrica - Barragem da Queimadela




Como funciona uma barragem?


Video: http://www.youtube.com/watch?v=1QDosHWmRcM&feature=channel


Uma barragem transforma a energia potencial da água em energia elétrica. Como ?

A água de um rio é acumulada num reservatório chamado albufeira.

Quando se quer produzir electricidade, abrem-se comportas por onde a água cai por acção da força da gravidade. A energia potencial armazenada na água (parada) da albufeira transforma-se em energia cinética, devido à velocidade que a água adquire na queda.


O canal por onde se escoa a água vai desembocar em turbinas.
Turbinas são máquinas rotativas que se põem em movimento quando impulsionadas pelo jacto de água batendo nas suas pás ou nos seus vasos.

Uma turbina está ligada a uma máquina eléctrica chamada alternador. Esta máquina produz energia eléctrica quando roda. Uma máquina parecida a esta, embora de muito pequenas dimensões, existe nas bicicletas a pedal para acender a lâmpada do farol. Um alternador pode produzir, por exemplo, uma tensão eléctrica de 5000 Volts. É bastante mais que os 220 Volts utilizados nas habitações. Por isso se chama alta tensão. À saída do alternador a tensão é ainda aumentada para valores muito maiores (por exemplo, 220 000 Volts para ser transportada até aos centros de consumo.












(nossa autoria)

Actividade laboratorial - Rochas metamórficas

Ficha de trabalho - Identificação e classificação de Rochas Metamórficas





A -

B -

C-

D-

Actividade laboratorial - Rochas Magmáticas

Ficha de trabalho - identificação e classificação de Rochas Magmáticas


A - Granito
B - Diorito
C - Gabro
D - Basalto
E - Andesito
F - Riolito

Actividade laboratorial - Rochas Sedimentares


Ficha de trabalho - identificação e classificação de Rochas Sedimentares

A - Cálcario

B - Arenito


C - Conglomerado



D - Brecha

E - Antracite

F- Areia

G - Marga


H - Gesso

O mal que os raios ultravioletas fazem aos olhos.

“Proteger os olhos dos raios ultravioleta: como e porquê”

"A luz é um elemento essencial na vida. Ela é especialmente importante para o oftalmologista porque é um componente integral da visão, sem luz, não existe visão. Apesar da importância da luz para a visão e também dos especialistas estarem constantemente trabalhando para manter a boa visão dos pacientes, a maioria das pessoas têm dificuldade em definir a luz e explicar seu papel na visão.A luz é o produto de reações termonucleares no sol, que gera radiações eletromagnéticas. Detectores na retina sensorial transforma essa energia física em sinais nervosos que produz a sensação da visão. Visão então, pode ser vista como um processo de transformação, onde um elemento físico (luz) é transformado em uma energia elétrica (sentido da visão).Somente parte do espectrum eletromagnético é visível para o olho humano. Este está dentro de um intervalo entre 380 e 780nm. Nos lados opostos deste espectrum visível, estão os raios ultravioleta, de 180 a 380nm de comprimento de ondas e os raios infravermelhos de 780 a 1400nm.Os raios infravermelhos são amplamente detidos pela córnea, portanto a exposição aos raios ultravioleta é a preocupação primária quando prováveis efeitos adversos da luz estão sendo considerados. Os UV estão divididos em 3 segmentos: UVC (180 a 280nm), UVB (280 a 315nm) e UVA (315 a 380nm).Há vários fatores específicos nos tecidos que determinam possíveis efeitos dos raios UV na estrutura dos olhos. Isto inclui a quantidade de oxigenação nos tecidos; a presença ou a ausência de radicais livres ou iniciadores; a concentração relativa de lipídeos e proteínas; transmissão, absorção e atividade cromófora; e potencial regenerativo dos tecidos.A radiação UVC é filtrada pela atmosfera. O processo de esgotamento da camada de proteção do ozônio, pode limitar a eficiência deste filtro natural. No momento atual, o esgotamento do ozônio está progredindo em todo o mundo a uma escalda de 12% por década. Há uma preocupação a respeito do aumento da incidência de doenças cutâneas que podem estar sendo causadas devido ao buraco na camada de ozônio e a diminuição da proteção contra os raios ultravioleta no ambiente.A radiação que consegue atravessar a camada de ozônio, é filtrada pela córnea. Uma grande quantidade de anomalias na conjuntiva exposta e na córnea são causadas pelas radiações UVC, entre elas estão o pterígeo, pinguecula, a queropatia solar, a queropatia Labrador e a queratite.Na retina, a exposição aos raios UV implica em uma forma repentina de retinite solar e em uma forma crônica mais incidente de degeneração macular senil.A luz não é somente o fator mais importante para os oftalmologistas atingirem seu objetivo de proteger e maximizar a visão, mas é também uma importante ferramenta para os oftalmologistas examinar e tratar a vista. Assim sendo, deve-se observar que fontes de luzes artificiais, como por exemplo oftalmoscopia indireta/direta, biomicroscópio, lasers, etc, podem encaminhar a procução e doenças oculares em pacientes e em médicos que se expõem excessivamente e/ou não utilizam filtros de proteção.Há uma grande quantidade de evidências laboratoriais que ligam o excesso de exposição aos raios ultravioleta, com doenças oculares. Estudos em animais , conduzidos primeiramente em coelhos, têm demonstrado problemas na córnea, cristalino e retina quando expostos gradualmente aos raios UV.No olho humano tal evidência laboratorial direta das doenças oculares resultantes dos raios UV não são obtidas, no entanto, experiências clínicas têm demonstrado que pelo menos duas situações relacionadas com exposição aos raios uv e patologias ocular, são claras: queropatia solar e retinite solar. O maior problema é obter uma evidência conclusiva que ligue diretamente exposição crônica aos raios uv com doenças oculares.Os estudo epidemiológico mais amplo endereçado a possível relação entre exposição aos raios uv e duas das mais comuns doenças encontradas devido ao envelhecimento dos olhos são o Estudo Chesapeake Bay Watermen e o Estudo Beaver Dam, ambos conduzidos no início dos anos 90. Em ambos os projetos conduzidos nos EUA,a exposição estava associada a vários fatores de risco avaliados pela incidência da catarata e DMRI em uma população de teste. Os resultados fortemente implicaram o excesso de exposição aos raios ultravioleta causando o desenvolvimentos de ambas as doenças mencionadas.Já é do conhecimento de todos que a camada protetora de ozônio na atmosfera atua como uma importante “sombra” para os olhos, protegendo-os contra possíveis efeitos adversos dos raios UV. Um filtro pode ser definido como um material que altera a intensidade e/ou a distribuição da luz que o atravessa. Há duas maneiras básicas de filtrar a luz dos olhos: óculos ou lentes de contacto. Os óculos solares são o método mais comumente utilizado.As lentes fotocrômicas são as que oferecem o mais “fisiológico” ou verdadeiro filtro. Nestes, a quantidade de filtro ou tinta varia dependendo do nível de exposição aos raios ultravioleta. Estas lentes escurecem automaticamente em luz solar intensa e ficam claras de acordo com a diminuição do estímulo desta luz. O processo fotossensível ocorre pela absorção dos raios uv e da luz da região azul do espéctro. As lentes fotocromáticas originais foram fabricadas em vidro, com a reação fotocromática produzida pela adição dos cristais de haleto prata ao vidro derretido. As lentes orgânicas fotossensíveis são mais recentes. Elas foram introduzidas pela Transitions Optical no início dos anos 90. A reação, neste caso, é dependente de materiais aplicados sobre as lentes, em processo de camadas. O efeito de escurecimento e clareamento também depende da exposição aos raios UV, fazendo com que uma porção das moléculas ativas façam rotações, causando o escurecimento do material.O tipo de proteção que as lentes Transitions oferecem, produzem a mais eficiente proteção para os olhos em condições potencialmente perigosas, (em alto nível de exposições aos raios ultravioleta), enquanto permitem uma visão “natural” em condições de pouca luz, fazendo com que estas lentes seja a mais lógica e conveniente proteção para os olhos contra os perigos dos raios ultravioleta.
Dra. Susan M. Stenson, M.D., F.A C.S.Professora do Departamento de Oftalmologia da Escola de Medicina da Universidade de N.Y.Presidente da CLAO "
Site médico – Qualidade de vida – Sua saúde – “Proteger os olhos dos raios ultravioletas - como e porquê”
Proteja-se da radiação ultra-violeta

"Verão é a estação do sol, da praia, mar, piscina, bronzeamentos, e é também a época em que as pessoas mais ficam expostas às toxidades dos raios ultra-violeta. A radiação emitida por esses raios é tão prejudicial à visão quanto à cutis, porém, os alertas acabam se concentrando sobre a segunda.O Brasil é um dos campeões em câncer de pele porque as pessoas ou esquecem ou usam de forma errada os bloqueadores durante a exposição ao sol. Isso vale também para o dia a dia na cidade, especialmente em locais mais sensíveis do corpo, como o rosto. A realidade, unânime entre os especialistas, é que as pessoas deveriam utilizar protetores sempre, mesmo em dias nublados e longe dos clubes e praias.Mas o que dizer então dos olhos, mais sensíveis que a pele? Até bem pouco tempo as pessoas acreditavam que usar um óculos de lente escura quando saíssem ao sol estariam protegendo seus olhos. Entretanto, provou-se que as lentes, para proteger a retina das toxidades do sol, precisavam de tratamento contra os raios UV.A camada de ozônio está situada na estratosfera a uma distância entre 20 e 35 km de altitude em relação a Terra. O ozônio é um gás rarefeito que protege a superfície terrestre das radiações ultra-violeta emitidas pelo Sol, funcionando como um poderoso filtro. A constante ação dos poluentes no planeta causou um buraco na camada de ozônio, provocando a sua diminuição, que vem ocorrendo lentamente. Essa redução permite que os raios UV atinjam com maior intensidade a Terra, por isso o aumento nos casos de câncer de pele e doenças oculares, como a catarata.Para evitar que a ação desses raios atinja a retina, o cristalino e a córnea, foram desenvolvidas as lentes com proteção ultra-violeta até 400 nm (nanômetros), que impedem os raios nocivos de chegarem até os olhos, agindo como um filtro. De acordo com Eduardo Bernardino Filho, da Segmet System, a proteção deve ser usada inclusive em dias nublados, da mesma forma que se recomenda os bloqueadores para a pele. "Enquanto os danos na pele causados por esses raios são mais do que conhecidos, a ação deles sobre os olhos ainda é pouco comentada", explica. "Na pele, os raios UV causam câncer e nos olhos, fotoceratite".Ele tem uma opinião sobre a pouca divulgação dos malefícios desses raios à visão: "A área dermatológica trabalha forte na divulgação do mal causado à pele e os fabricantes de protetores fazem um eficiente trabalho na mídia ressaltando o efeito de seus produtos. Quer ver um exemplo: dificilmente alguém vai à praia sem levar um protetor solar, mesmo que não o use, mas muitas vezes esquece dos óculos com proteção".A proteção em 400 nm impede que os raios UVA, os de maior potencial agressivo, atinjam a retina, córnea e cristalino, oferecendo cobertura total contra a radiação ultra-violeta nos olhos. Entretanto, um alerta: nem todas as lentes vêm com proteção UV. Cabe a ótica informar o consumidor sobre a tecnologia e os benefícios oferecidos pelos fabricantes.
De olho nos seus olhos
Com a proximidade do verão, o sol chega na sua maior intensidade, principalmente na proximidade da linha do Equador, resultando numa maior intensidade de calor e de insolação, pois estará mais próximo do hemisfério sul. A moda do verão também se inicia, trazendo com ela o lançamento dos acessórios da estação, dentre eles, os óculos de sol.A escolha de um óculos de sol é multifatorial, pois tem que ser prático, fornecer proteção suficiente para os olhos e ter um estilo compatível com a moda, para que você tenha desejo de usá-lo.As pessoas que gostam de se expor ao sol por longos períodos e nos horários de maior risco (entre 10 e 16 horas) na prática de esportes, condução de veículos; pessoas que vivem em altitudes mais elevadas, pescadores ou que trabalham próximos a grandes coleções de água como lagos, rios ou mesmo mar onde há uma grande reflexão de luz, devem procurar também pela escolha de uma boa armação, que se adapte a cada tipo de rosto, nariz, enfim, que se ajuste bem ao biotipo do usuário.Quando for escolher seus óculos de sol, não confunda a cor da lente com habilidade de proteção aos raios UV, a qual é proveniente de uma cobertura química aplicada na lente.Como já sabemos dos efeitos danosos dos raios ultra-violeta sobre nossos olhos, como catarata e lesões na retina, entre outros, verdadeiramente não existe uma lei universal de regulamentação para luz ultra-violeta (UV) e o uso ou fabricação de óculos de sol. A maioria dos óculos apresenta uma etiqueta de proteção aos raios UV, sendo que se recomenda lentes que bloqueiem de 99% a 100% de luz UV, tanto UVA como UVB, ou as que apresentem na etiqueta absorção de 400 nm.Os que bloqueiam raios infravermelhos não são de maior importância, pois estudos demonstram uma relação entre as patologias oculares e os raios infravermelhos. Lentes não são necessariamente protetoras aos raios UV, a menos que indiquem o tratamento para este fim.É sempre bom lembrar que os chineses já usavam o acessório de lentes de quartzo com preparo e colorimento há 2000 anos; na Europa, o uso é datado de 1591, sendo a primeira comercialização a partir do ano 1600. Portanto, cuide bem de seus olhos, o mais nobre órgão dos sentidos.
Andréia SimõesJornalista / Guia ÓpticoColaborou Segment System"

Reflexão:

Os raios UV têm efeitos danosos, sobre os nossos olhos, como catarata e lesões na retina;
As lentes devem ter protecção UV;
Recomenda-se lentes que bloqueiem 99% a 100% da luz UV (UVA e UVB);
Os raios UV podem atingir a retina, o cristalino e a córnea.

Actividade laboratorial - Como extrair e visualizar moléculas de DNA?

Actividade laboratorial – Como extrair e visualizar moléculas de DNA?

Material:
Quivi ;
10 ml de detergente da loiça;
1 colher de sal ;
70ml de água destilada;
Almofariz;
Funil, papel de filtro e algodão hidrófilo;
Dois tubos de ensaio;
Álcool refrigerado;
Pipeta, vareta;
Ácido clorídrico normal à temperatura ambiente;
Reagente de Schiff (fucsina descorada).


Procedimento:

1. Descasque e corte o quivi em pequenos fragmentos e coloque-os no almofariz.

2. Triturar o Quivi.

3. Deitar o sal e o detergente num gobele com agua destilada. Agite suavemente a mistura.

4. Coloque a mistura obtida (sal, detergente e água destilada) no almofariz e triture novamente.

5. Filtre, sucessivamente, o produto obtido através de papel de filtro e de algodão hidrófilo.

6. Faça escorrer, lentamente, álcool refrigerado em quantidade aproximadamente igual à do filtrado ao longo da parede da proveta. Espere algum tempo e procure observar a formação de duas fases: uma superior, alcoólica, e outra inferior, aquosa.

7. O DNA , insolúvel no álcool, precipita e forma uma massa filamentosa, esbranquiçada, que contém proteínas e outros materiais. Com o auxílio de uma vareta, e com movimentos circulares, pode recolher algum material.





quarta-feira, 2 de junho de 2010

Células Estaminais




CORDÃO UMBILICAL - UM SEGURO DE VIDA?





As células estaminais têm sido um dos focos de atenção dos investigadores a nível mundial.
Em Portugal funcionam 5 bancos privados de criopreservação de sangue do cordão umbilical.
O processo envolve várias fases. Primeiramente, os pais que desejem proceder a esta conservação pagam o kit de recolha de sangue devidamente esterilizado (100-125 euros) que é levado para a sala de partos. O médico obstetra responsável pelo parto faz a recolha do sangue. Depois são os pais que recebem a amostra e ficam responsáveis pelo seu encaminhamento para o banco de criopreservação.
A conservação por criopreservação só é possível depois de diversas análises a esta amostra de sangue, com a finalidade de constatar o estado da amostra recolhida e proceder à contagem de células estaminais. É necessário um mínimo de 10000 células, número que geralmente é conseguido com a recolha de cerca de 30mL de sangue. Em caso de número insuficiente de células, a empresa contacta os pais revelando a impossibilidade de proceder à conservação.
Se se reunirem todas as condições necessárias à conservação do sangue, os pais são informados e procede-se então ao processo de criopreservação, cujas baixas temperaturas fazem cessar todos os processos biológicos, permitindo assim a conservação.
Os bancos de criopreservação oferecem a escolha de contratos de 20 ou de 25 anos de conservação, que ao fim desse tempo pode ou não ser renovado. O serviço completo pode custar entre 900 a 1250 euros, consoante o contrato escolhido. Em caso de não renovação, é dada autorização para a destruição das células.
Normalmente, o uso das células é para o próprio. Mas pode eventualmente servir para utilização heteróloga, para um irmão, embora a compatibilidade seja claramente reduzida.
As células estaminais são pluripotenciais, ou seja, são células indiferenciadas que podem ser transformados em todos os tipos de tecidos do corpo humano. Tudo depende depois da capacidade de indução técnica através de estimulação própria que promova a diferenciação destas células.
Têm sido desenvolvidos inúmeros estudos com base nas células estaminais para combate de doenças tão comuns como o cancro, diabetes, alzheimer, esclerose múltipla e para a produção de tecidos lesionados ou de órgãos (coração, fígado).
Um caso de sucesso foi vivido no Instituto Português de Oncologia, em que se procedeu ao transplante de células estaminais de um cordão de um rapaz para combater a leucemia agressiva da irmã Inês (3 anos). Este sucesso ganha uma dimensão ainda maior se tivermos em conta que não havia uma compatibilidade completa e que as células tinham uma elevada percentagem de contaminação por células maternas.
O transplante de células estaminais oferece inúmeras vantagens, particularmente em casos de leucemias, doenças metabólicas, doenças do sistema imunitário, … Relativamente aos transplantes de medula óssea, as principais vantagens relacionam-se com as exigências de compatibilidade. São possíveis maiores diferenças de compatibilidade em células estaminais, já em transplantes de células da medula óssea a exigência de compatibilidade tem de ser muito maior, devido ao maior conflito imunológico.
No entanto, enquanto que nos transplantes de medula óssea o maior problema é a rejeição das células pelo sistema imunitário do doente, que assim rejeita os enxertos; nos transplantes de células estaminais pode ocorrer uma outra situação: doença do enxerto contra o hospedeiro, ou seja, nesta caso são as próprias células estaminais que “atacam” o doente que as recebe.
Foi isto que aconteceu a uma criança à qual foi diagnosticada uma leucemia. Os pais, depois de informados acerca das vantagens e desvantagens dos transplantes de medula óssea e de células estaminais, optaram pelo transplante com células plutipotenciais. Dias depois do transplante, a criança parecia estar a reagir bem, mas de repente começou a desenvolver febres muito altas. Tinha desenvolvido a doença do enxerto contra o hospedeiro. Vários órgãos começaram a entrar em falência e a criança acabou por não resistir.
Outra das limitações deste método é o reduzido número destas células presentes no sangue do cordão umbilical, o que apenas favorece o transplante em crianças. Esta limitação está a tentar ser combatida, através do estudo de três vias diferentes: a multiplicação de células em laboratório; a combinação de transplantes – transplante haploidêntico e transplante do sangue do cordão; e a
via mais promissora que é a da utilização de mais do que um sangue de cordão umbilical (dois ou três dadores diferentes), na qual se verifica um grau de colaboração entre elas, embora no final só um é que vença.
Ainda só se conhece um caso de sucesso de autotransplantação de células estaminais.
Actualmente, cerca de 28000 pessoas já têm sangue do cordão umbilical conservado no nosso país. Apesar de ser importante a criação de um banco nacional de dadores de células estaminais esta é apenas mais uma das despesas para um SNS com muitas outras falhas prioritárias.
Em Portugal falta informação mais clara dada por estes bancos privados, falta legislação para controlar a actividades destes bancos.
São cerca de 5000 as grávidas que procuram todos os anos estes serviços.

Apesar das promissoras e variadas aplicações que a evolução da Medicina parece reservar às células estaminais do cordão umbilical conservadas, a falta de resultados consistentes é ainda uma inquietante certeza. Resta acreditar na ciência e nas enormes soluções que ela nos poderá trazer. É um risco dispendioso e incerto, mas simultaneamente uma aposta que poderá salvar vidas.




























Ciclo das Rochas





http://saude.sapo.pt/artigos/entrevistas_a_especialistas/ver.html?id=816962

Rochas magmaticas

As Rochas ígneas, rochas magmáticas ou rochas eruptivas (derivado do latim ignis, que significa fogo) são um dos três principais tipos de rocha (sendo que as outras são as rochas sedimentares e as rochas metamórficas). A formação das rochas ígneas vêm do resultado da consolidação devida ao resfriamento do magma derretido ou parcialmente derretido. Elas podem ser formadas com ou sem a cristalização, ou abaixo da superfície como rochas intrusivas (plutônicas) ou próximo à superfície, sendo rochas extrusivas (vulcânicas). O magma pode ser obtido a partir do derretimento parcial de rochas pré-existentes no manto ou na crosta terrestre. Normalmente, o derretimento é provocado por um ou mais dos três processos: o aumento da temperatura, diminuição da pressão ou uma mudança na composição. Já foram descritos mais de 700 tipos de rochas ígneas, sendo que a maioria delas é formada em baixo da superfície da crosta da Terra com diversas propriedades, em função de sua composição e do modo de como foram formadas.
O processo de solidificação é complexo e nele podem distinguir-se a fase ortomagmática, a fase pegmatítica-pneumatolítica e a fase hidrotermal. Estas rochas são compostas de feldspato (59,5%), quartzo (12%), piroxênios e anfibolitos (16,8%), micas (3,8%) e minerais acessorios (7%). Ocupam cerca de 25% da superfície terrestre e 90% do volume terrestre, devido ao processo de gênese.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rocha_metam%C3%B3rfica

Rochas metamorficas

Em geologia, chamam-se rochas metamórficas àquelas que são formadas por transformações físicas e/ou químicas sofridas por outras rochas, quando submetidas ao calor e à pressão do interior da Terra, num processo denominado metamorfismo.

As rochas metamórficas são o produto da transformação de qualquer tipo de rocha levada a um ambiente onde as condições físicas (pressão, temperatura) são muito distintas daquelas onde a rocha se formou. Nestes ambientes, os minerais podem se tornar instáveis e reagir formando outros minerais, estáveis nas condições vigentes. Não apenas as rochas sedimentares ou ígneas podem sofrer metamorfismo, as próprias rochas metamórficas também podem, gerando uma nova rocha metamorfizada com diferente composição química e/ou física da rocha inicial.
Como os minerais são estáveis em campos definidos de pressão e temperatura, a identificação de minerais das rochas metamórficas permite reconhecer as condições físicas em que ocorreu o metamorfismo. O estudo das rochas metamórficas permite a identificação de grandes eventos geotectónicos ocorridos no passado, fundamentais para o entendimento da atual configuração dos continentes.

As cadeias de montanhas (ex. Andes, Alpes, Himalaias) são grandes enrugamentos da crosta terrestre, causados pelas colisões de placas tectónicas. As elevadas pressões e temperaturas existentes no interior das cadeias de montanhas são o principal mecanismo formador de rochas metamórficas. O metamorfismo pode ocorrer também ao longo de planos de deslocamentos de grandes blocos de rocha (alta pressão) ou nas imediações de grandes volumes de magmas, devido à dissipação de calor (alta temperatura).


http://pt.wikipedia.org/wiki/Rochas_metam%C3%B3rficas

Barragem do Sabor

O Rio Sabor é um rio que nasce na sierra de la Culebra (final meridional dos Montes de León) na provincia de Zamora (Espanha), entra logo em Portugal, atravessa a Serra de Montesinho no distrito de Bragança.

Afluente da margem direita do rio Douro, passa perto da cidade de Bragança de onde recebe as águas do Rio Fervença, indo desaguar perto da Torre de Moncorvo a jusante da Barragem do Pocinho, na aldeia da Foz do Sabor.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rio_Sabor - fonte



Mais informações:http://www.quercus.pt/scid/webquercus/defaultArticleViewOne.asp?categoryID=611&articleID=1579



Noticia 1

"Construção da barragem do Sabor avança em 2008
por

RUDOLFO REBÊLO30 Agosto 2007

Ministro anuncia construção de novas barragens em Setembro

A construção da barragem do Sabor, num dos afluentes do Douro, avança já no princípio de 2008. E o Governo vai anunciar a construção de novas barragens, já em Setembro. Isto, de acordo com declarações de Manuel Pinho, ministro da Economia, ontem, após a Comissão Europeia ter decidido arquivar o processo de infracção contra Portugal, interposto por ambientalistas.

A construção da barragem, a poucos quilómetros da hidroeléctrica do Pocinho, envolve um investimento de 354 milhões de euros - dos quais 70 milhões de euros provenientes dos cofres de Bruxelas, correspondendo a cerca de 20% do investimento - e "mil empregos" durante a fase de construção, a iniciar-se nos primeiros meses de 2008.

Com um atraso de dez anos, a conclusão da barragem permitirá a produção de 170 megawatts (MW) de energia - potência semelhante às debitadas pelas vizinhas barragens do Pocinho ou da Régua. O dono da obra será a EDP que ficará igualmente com a exploração. A bacia da barragem deverá ficar aquém do 630 milhões de metros cúbicos projectados inicialmente. "Foi uma concessão técnica a Bruxelas" para proteger a fauna ambiental, afirma um responsável da Economia.

"Trata-se de uma vitória para Portugal, para os portugueses e para o Governo," afirmou Manuel Pinho, em conferência de imprensa e o "desbloqueamento de uma situação que se arrastou durante dez anos, marca o início de uma nova era". O ministro reafirmou a prioridade do Executivo pela "produção de energia através da água e do vento" em detrimento da opção do nuclear.

Actualmente o potencial hídrico aproveitado para a produção de energia está em 46%. Até 2017, o Executivo pretende aumentar o potencial para um valor superior a 70%, o que deverá levar Manuel Pinho a anunciar a construção de novas barragens, já no próximo mês. A capacidade eólica, diz o ministro da Economia, representa hoje 33% do objectivo definido para 2012.

Num curto comentário à agência Lusa, António Mexia, presidente da EDP, destaca que Bruxelas reconheceu a "importância estratégica da barragem para o país" com a decisão de arquivar o processo contra Portugal. Por sua vez, Aires Ferreira, presidente da Associação de Municípios do Baixo Sabor e da autarquia de Torre de Moncorvo, desafia os ambientalistas a "serem parceiros na luta pela protecção ambiental" e na gestão dos fundos que serão gerados pelo funcionamento da barragem, aplicando-os na preservação da natureza."

Esta noticia foi retirada do jornal "Diario de Noticias"

http://dn.sapo.pt/inicio/interior.aspx?content_id=664117 - fonte

video sobre as consequencias da construção da Barragem do Sabor

http://www.youtube.com/watch?v=GAfa4bRpZY8


Noticia 2

"Ambientalistas travam obras da barragem do Sabor
09.01.2009 - 16:23 Por Ricardo Garcia

14 de 27 notícias em Sociedade
« anteriorseguinte »A EDP suspendeu as obras da barragem do Baixo Sabor, no Nordeste transmontano, devido a uma acção judicial interposta por um conjunto de organizações não-governamentais (ONG) de ambiente. A suspensão foi decretada pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Mirandela, que em 29 de Dezembro acatou uma providência cautelar da Plataforma Sabor Livre, que congrega várias ONG, contra a barragem.
O INAG e a EDP já contestaram a decisão (Luís Ramos (arquivo))

Nesta acção, os ambientalistas pedem a suspensão do contrato de concessão entre o Instituto da Água (Inag) e a EDP Produção, alegando que a autorização do Ministério do Ambiente para a obra – a declaração de impacte ambiental – já não é válida.

No princípio de Dezembro, o Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa já tinha apreciado outra providência cautelar da Plataforma Sabor Livre. Mas o Governo invocou que a paragem das obras prejudicaria o interesse público e a construção prosseguiu.

Desta vez, porém, as obras foram efectivamente suspensas, logo no dia seguinte após a decisão judicial. Tanto o Inag, quanto a EDP já apresentaram contestação e estão à espera de nova decisão do tribunal.
O presidente do Inag, Orlando Borges, afirma que o projecto da barragem foi aprovado dentro do prazo de validade da declaração de impacte ambiental e que todos os actos administrativos relacionados com a obra são válidos. “Todas as decisões são administrativa e tecnicamente correctas”, disse ao PÚBLICO.

Os ambientalistas contestam a barragem, pelo impacto que terá numa área classificada como “sítio de importância comunitária”, ao abrigo de uma directiva europeia para a protecção de habitats e espécies. A Plataforma Sabor Livre contesta o argumento de que não havia alternativas de localização. “Afinal, logo após a aprovação, o Governo revelou os planos para a construção de dez alternativas”, diz a plataforma, num comunicado, referindo-se ao Plano Nacional de Barragens, que prevê dez novos empreendimentos hidroeléctricos no país, além do Sabor.

Orlando Borges diz que a barragem do Sabor já estava aprovada quando o plano foi feito, e que não faria sentido voltar a avaliá-la. O presidente do Inag afirma, ainda, que o projecto contempla medidas de minimização do seu impacto ambiental, cujo cumprimento está a ser fiscalizado por uma comissão de acompanhamento, onde também estão representadas organizações não-governamentais.

A EDP está confiante de que a paragem das obras não será significativa para o projecto. “Acreditamos que não terá impacto no timing”, disse Rui Cabrita, porta-voz da empresa. "

http://www.publico.pt/Sociedade/ambientalistas-travam-obras-da-barragem-do-sabor_1355549 - fonte


Reflexão:

A análise deste caso “ Construção da barragem do sabor”, permite-nos estudar os impactes negativos nos ecossistemas aquáticos e terrestres da zona.
O enchimento das albufeiras leva à submersão de muitos ecossistemas, bem como, povoações habitadas.
A construção da barragem no Rio sabor vai levar a destruição de muitos animais e plantas, como é o caso de alguns peixes que irão desaparecer, pois com a construção da barragem não vão poder subir o rio para a desova. A cegonha-negra vai ser afectada, como a água tem pouca profundidade ela consegue captar o seu alimento, isto não se verifica depois da construção da barragem. No Vale do Sabor existem espécies como o lobo, o corço, o gato-bravo, a toupeira-de-água e a lontra, que vão ser afectadas.
A ponte de Remontes foi mandada construir no século XVII, contudo vai ser inundada. Outro exemplo, é a ponte da Portela, construída no século XVI, que também vai ser inundada.
Sendo assim, podemos concluir que a construção da barragem tem impactes negativos, quanto a flora, a fauna e ao património histórico e cultural.
Esta barragem surge para abastecer as outras barragens a jusante, fornecendo-lhes água quando o Douro não o fizer naturalmente, tem como função também fazer com que a energia eólica tenha mais produtividade.

Rochas sedimentares

Rochas sedimentares são compostas por sedimentos carregados pela água e pelo vento, acumulados em áreas deprimidas. Correspondem a 80% da área dos continentes e é nelas que foi encontrada a maior parte do material fóssil.
As rochas sedimentares são um dos três principais grupos de rochas (os outros dois são as rochas ígneas e as metamórficas) e formam-se por três processos principais:

• pela deposição (sedimentação) das partículas originadas pela erosão de outras rochas - rochas sedimentares clásticas ou detríticas;

• pela precipitação de substâncias em solução - rochas sedimentares quimiogénicas;

• pela deposição dos materiais de origem biológica - rochas sedimentares biogénicas.
As rochas sedimentares podem ser:

• Consolidadas - se os detritos apresentam-se ligados por um cimento, como é o caso do xisto ou das brechas; ou

• Não consolidadas - se os detritos não estão ligados entre si, como no caso das dunas.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Rochas_sedimentares

Temporal na Madeira

No dia 20 de Fevereiro de 2010, na Ilha da Madeira ocorreu uma grande tempestade, que foi agravada devido ao mau ordenamento do território, sendo noticia um pouco por todo o mundo.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Temporal_na_ilha_da_Madeira_em_2010


videos relacionados com a tempestade:

http://www.youtube.com/watch?v=2lM4-HpnLZY

http://www.youtube.com/watch?v=aTf0h3nobAs&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=FGXcKS48nqA&feature=related

Plantas da nossa região

Dedaleira - "campainhas"

A dedaleira é uma planta que existe em abundância na nossa região. A dedaleira é utilizada na medicina, como podemos ler nos textos que se seguem retirados do Wikipedia.



"A dedaleira (do alemão "Roter Fingerhut" (dedal vermelho) para as flores desta planta), também chamada de "campainhas" pelo formato de suas flores, é uma erva lenhosa ou semilenhosa (Digitalis purpurea L.; Scrophulariaceae), venenosa, nativa da Europa. Pode ser cultivada como medicinal, por conter digitalina, e também como ornamental, pois possui inúmeras variedades hortícolas de flores róseas ou brancas.
Esta planta fornece um importante medicamento cardíaco chamado digitalina, prescrito em alguns casos de arritmia ou insuficiência cardíaca.
Se impedida de terminar o ciclo através do corte da inflorescência murcha, retorna a florescer. Sua utilização medicinal deve ser muito criteriosa pois é uma planta muito tóxica em doses altas e se administrada a pessoas que não necessitam de seus efeitos. Excelente para bordaduras e maciços, jardineiras e vasos."


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dedaleira
Dedaleira – Wikipédia, a enciclopédia livre


Reprodução

Reprodução

O ser vivo não precisa da reprodução para a sobrevivência, mas necessita da reprodução para a existência.

Os processos de reprodução são muito variados, podendo agrupar-se em dois tipos fundamentais:



· Reprodução assexuada;
· Reprodução sexuada.

Reprodução assexuada
Quais as principais estratégias de reprodução assexuada?


Na bipartição, ou cissiparidade, o progenitor divide-se em dois indivíduos de dimensões, aproximadamente, idênticas. Ocorre em seres unicelulares e em invertebrados.


A divisão múltipla, ou esquizogonia, caracteriza-se pela produção de vários descendentes a partir de um único progenitor. A descendência liberta-se por rebentamento da célula inicial. Ocorre em protozoários.


No processo de gemulação, ou gemiparidade, os descendentes resultam do desenvolvimento de gomos ou gemas – expansões à superfície do organismo progenitor – que se podem destacar. Ocorre em leveduras e alguns corais.

A fragmentação caracteriza-se pela separação de porções tecidulares do organismo progenitor. Quando a fragmentação é seguida de regeneração de tecidos, as porções individualizadas podem desenvolver um organismo completo. Ocorre em esponjas, estrelas-do-mar, algas…


A multiplicação vegetativa pode ocorrer naturalmente através do destacamento de estruturas multicelulares da planta - mãe, que regeneram uma planta adulta. O Homem desenvolveu técnicas artificiais deste tipo de reprodução, como: a enxertia, a alporquia e a propagação in vitro. Exclusiva das plantas.


A esporulação ocorre através de células reprodutoras de específicas – os esporos – com capacidade de resistência e de dispersão. Ocorre em fungos e algumas plantas.


A partenogénese encontra-se, geralmente, associada a organismos capazes de alternar períodos de reproducao assexuda e sexuda, de acordo com as condições do meio. Este processo consiste no desenvolvimento de um organismo a partir de um óvulo não fecundado. Ocorre em dafnias e abelhas…


Fonte: livro da Areal Editores - Preparar o…exame nacional.

(nossa autoria)


Reprodução sexuada

reprodução sexuada envolve a fusão de dois gâmetas (masculino e feminino), processo que se denomina por fecundação.
Os gâmetas são células haplóides que se formam nas gónadas por meiose. Quando se dá a fecundação, também ocorre outro fenómeno - a cariogamia - que consiste na fusão dos núcleos dos dois gâmetas.
Depois que estes processos ocorrerem, forma-se o ovo ou zigoto que, por mitoses sucessivas, vai originar um novo indivíduo.
As espécies sexuadas são mais variáveis, logo um mínimo de tipos genéticos de uma mesma população podem adaptar-se às diferentes condições flutuantes provendo uma chance maior para a continuação da população. Em geral, as espécies sexuadas são melhor adaptadas a ambientes novos e sob influência de mudanças abruptas.
A reprodução sexuada está relacionada com a meiose e a fecundação. Por meiose, o número diplóide de cromossomas é reduzido à metade (n — haplóide), e pela fecundação restabelece-se o número 2n (diplóide) típico da espécie. Dessa maneira, ocorrem troca e mistura de material genético entre indivíduos de uma população, aumentando a variabilidade genética.
A desvantagem da reprodução sexuada, é que ocorrerá "diluição" das características parentais entre os descendentes que acarretará uma perda de homogeneidade.
Como já foi abordado, a meiose é um tipo especial de divisão celular, que tem como objectivo a produção de gâmetas. Por isso, a meiose ocorre em tecidos especiais. Estes tecidos denominam-se gametângios.
Ao contrário do que sucede com os animais, em que os gâmetas se formam por meiose a partir das células das gónodas, nas plantas raramente resultam directamente da meiose. Geralmente, a meiose origina esporos. Neste caso, ocorre em estruturas denominadas esporângios.
Os tipos de plantas que fazem esse tipo de reprodução, são principalmente as gimnospermas, plantas que conseguem produzir semente, mas não consegue produzir fruto.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Reprodu%C3%A7%C3%A3o_sexuada




(nossa autoria)





Actividade Vulcanica na Islandia


"Geologicamente, a ilha da Islândia é bastante nova. A Islândia está localizada em um ponto quente geológico causado pela pluma mantélica, e também na dorsal meso-atlântica, que passa exactamente sob o solo da ilha. Esta combinação significa que, geologicamente, a ilha é extremamente activa, tendo assim muitos vulcões, entre eles o Hekla, o Eldgjá e o Eldfell. A Islândia também se encontra num rifte, mas possui características diferentes das de um simples vulcão."

"Os magmas expelidos neste tipo de vulcões são chamados de MORB (do inglês Mid-Ocean Ridge Basalt que significa: "basalto de rifte oceânico") e são geralmente de natureza basáltica."

"As cinzas, provocadas pela erupção de um vulcão na Islândia, obrigaram ao encerramento de aeroportos e ao cancelamento de vários voos no norte da Europa."

"Este é o segundo vulcão que entra em actividade, nos últimos meses, no sul do país. Segundo algumas nuticias sabe-se que este vulcão, depois da explosão do vulcão subterrâneo. A evacuação foi ordenada depois de se terem registado vários pequenos sismos e emissões de gás naquela zona."

"A erupção destes vulcões na Islândia está a derreter os glaciares e o risco de inundações é considerável."

"CURIOSIDADE: Existem muitos géisers na Islândia, incluindo o Geysir, do qual o nome da palavra é derivado. Devido à grande quantidade de força geotérmica e diversos rios e cachoeiras pelo país provedores de hidroelectricidade, a maioria dos residentes têm acesso a água quente por um preço bem baixo. A ilha é composta principalmente por basalto, Dióxido de silício de lava associado com o efusivo vulcanismo como o do Havaí. Porém, a Islândia possui diferentes tipos de vulcões, que produzem riólito e andesito."

Com a análise destas informações retiradas de alguns sites de notícias, observamos que a linguagem utilizada não é clara nem objectiva. Apesar disso podemos assim desenvolver e interpretar, que primordialmente a Islândia é uma ilha que se situa sob um ponto quente ou um designado hotspot (“a ilha da Islândia é bastante nova”,”A Islândia está localizada em um ponto quente geológico causado pela pluma mantélica, e também na dorsal meso-atlântica, que passa exactamente sob o solo da ilha.”), este ultimo deu a sua origem que daqui a vários anos dará origem a outras ilhas, e esta poderá tornar-se um atol ou um guyot ate submergir. Por enquanto, esta ilha situa-se exactamente sobre o hotspot e um Rift (“A Islândia também se encontra num rifte, mas possui características diferentes das de um simples vulcão”), que de um lado se situa a Placa Norte-Americana e por outro lado a Placa Euroasiática, no qual que lhe terão dado a sua origem dai a sua actividade interna bastante activa, também se encontram nessa ilha géisers e por outro lado bastantes vulcões inactivos ou parcialmente activos. Sobre o último que entrou em actividade, designado como vulcão Eyjafjallajökull, afectou grande parte da Europa devido a libertação de grande quantidade de gases e cinzas que atingiu uma altitude onde prejudicava a circulação aérea e levou a que fechasse grande parte dos aeroportos europeus (“As cinzas, provocadas pela erupção de um vulcão na Islândia, obrigaram ao encerramento de aeroportos e ao cancelamento de vários voos no norte da Europa”). A Islândia é uma ilha banhada pelo Oceano Atlântico e que se encontra a norte da zona do equador, ou seja, perto de glaciares. Quando o vulcão terá entrado em erupção provocou um aumento da temperatura, e por sua vez, o descongelamento dos glaciares. A água antes em estado sólido e agora em estado líquido, provocou inundações, mas algumas questões ficam no ar…será que as inundações tiveram na sua origem o facto de o vulcão entrar em erupção e por sua vez o aumento da temperatura? Ou terá apenas haver com o deslizamento da placa tectónica sobre o ponto quente e a ilha estar a submergir?